Na curva da paisagem
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
em viagem #01
A paisagem não cabe numa imagem.
É o corpo, que a percorre e a percepciona num somatório de sensações, emoções e reflexões, que a torna parte de nós.
As paisagens constroem-nos e reflectem-nos como seres individuais e colectivos - tomámo-las no coração, preservámo-las, agimos sobre elas, construímo-las, destruímo-las. Nas paisagens vemos o reflexo do homem e nos homens vemos o reflexo da paisagem.
"Se abríssemos pessoas encontraríamos paisagens" diz Agnès Varda num dos seus extraordinários filmes ("As praias"). Em mim serão múltiplas, um caleidoscópio onde habita a vibração azul das paisagens mediterrânicas ou a trémula sinfonia branca de uma floresta de bétulas ao vento ou a minha cidade no nevoeiro ou...
É na paisagem, na experiência da paisagem, que me perco e que me encontro, onde perco/encontro/reformulo o significado das coisas, dos outros, do mundo e sigo viagem.
domingo, 8 de julho de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
experienciar a paisagem: 2.0 trilho do vale do tedo
TRILHO DO VALE DO TEDO:
Percurso pedestre de pequena rota, circular
Localização: Tabuaço
Pontos do percurso: Granja do Tedo, Ribeira de Goujoim, Pinheiros, Vale de Figueira
Distância: 13,2 km
Grau de dificuldade: moderado
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
41˚ 11' 18.51" N / 7˚ 45' 37.66" W: Erica arborea
cc . abril 2012 |
Erica arborea
Nome comum: Urze branca; Betouro;
Queiroga; Quiróga; Torga; Urze; Urze-arbórea; Urze-molar
» 41˚ 11' 18.51" N / 7˚ 45' 37.66" W
» 41˚ 11' 18.51" N / 7˚ 45' 37.66" W
(clicar)
A Erica arborea é uma espécie bastante comum da flora autóctone ocorrendo em praticamente todo o território nacional.
O exemplar fotografado encontra-se numa encosta do Rio Corgo, na região do Baixo Corgo (Alto Douro) numa zona que pertence simultaneamente à Rede Natura 2000 (Sítio Alvão/Marão) e ao Douro Património Mundial.
A vegetação autóctone tem aqui alguma expressão na paisagem, desde a galeria ripícola às manchas que pontuam as encostas entre o reticulado das vinhas pré-filoxéricas.
Esta zona de feição mediterrânica sofre ainda influências atlânticas, conjugação que se manifesta de forma evidente nas espécies presentes na zona, com espécies de cariz atlântico como a gilbardeira (Ruscus aculeatus) co-habitando com espécies de cariz mediterrânico como o carrasco (Quercus coccifera) entre sobreiros (Quercus suber), cornalheiras (Pistacia terebinthus), medronheiros (Arbutus unedo), pilriteiros (Crataegus monogyna), giestas (Cytisus sp.), estevas (Cistus sp.) e rosmaninho (Lavandula stoechas).
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Erica arborea
Arbusto lenhoso, de grande porte (1 a 4 m de altura)
Caules ramificados e escuros, com indumento (pêlos) denso e esbranquiçado quando jovens
Folhas lineares de até 4 milímetros de comprimento, verticiladas
Flores solitárias ou em pequenas umbelas de 2-3 flores, agrupadas de forma densa na extremidade dos ramos; Flor com corola campanulada, branca de corola pequena (até 4mm) e cálice de sépalas glabras soldadas na base
Floração: fevereiro a agosto
Habitat: Em
matagais, bosques abertos e orlas de sobreirais ou carvalhais. Em vertentes
frescas ou algo sombrias, em solos ácidos e de origem siliciosa.
Origem/Distribuição geral: Região
Mediterrânica, Macaronésia, N e E África
Distribuição em Portugal: em praticamente todo o território nacional sendo indicadas como excepção o litoral algarvio ou a faixa raiana alentejana e algarvia (as fontes divergem na identificação das zonas de onde a espécie está ausente)(fontes: Flora.on; Flora digital de Portugal; Arvores e Florestas de Portugal - Guia de Campo (Público, 2007) )
quarta-feira, 11 de abril de 2012
na paisagem #01
segunda-feira, 2 de abril de 2012
experienciar a paisagem: 1.0 trilho do corgo
quinta-feira, 29 de março de 2012
# 00
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