quinta-feira, 19 de abril de 2012

41˚ 11' 18.51" N / 7˚ 45' 37.66" W: Erica arborea



cc . abril 2012


Erica arborea
Nome comum: Urze branca; Betouro; Queiroga; Quiróga; Torga; Urze; Urze-arbórea; Urze-molar 

» 41˚ 11' 18.51" N / 7˚ 45' 37.66" W 
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A Erica arborea é uma espécie bastante comum da flora autóctone ocorrendo em praticamente todo o território nacional
O exemplar fotografado encontra-se numa encosta do Rio Corgo, na região do Baixo Corgo (Alto Douro) numa zona que pertence simultaneamente  à Rede Natura 2000 (Sítio Alvão/Marão) e ao Douro Património Mundial. 
A vegetação autóctone tem aqui alguma expressão na paisagem, desde a galeria ripícola às manchas que pontuam as encostas entre o reticulado das vinhas pré-filoxéricas.
Esta zona de feição mediterrânica sofre ainda influências atlânticas, conjugação que se manifesta de forma evidente nas espécies presentes na zona, com espécies de cariz  atlântico como a gilbardeira (Ruscus aculeatus)  co-habitando com espécies de cariz mediterrânico como o carrasco (Quercus coccifera) entre sobreiros (Quercus suber), cornalheiras (Pistacia terebinthus), medronheiros (Arbutus unedo),  pilriteiros (Crataegus monogyna), giestas (Cytisus sp.), estevas (Cistus sp.) e rosmaninho (Lavandula stoechas).

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Erica arborea
Arbusto lenhoso, de grande porte (1 a 4 m de altura) 
Caules ramificados e escuros, com indumento (pêlos) denso e esbranquiçado quando jovens 
Folhas lineares de até 4 milímetros de comprimento, verticiladas
Flores solitárias ou em pequenas umbelas de 2-3 flores, agrupadas de forma densa na extremidade dos ramos; Flor com corola campanulada, branca de corola pequena (até 4mm) e cálice de sépalas glabras soldadas na base
Floração: fevereiro a agosto

Habitat: Em matagais, bosques abertos e orlas de sobreirais ou carvalhais. Em vertentes frescas ou algo sombrias, em solos ácidos e de origem siliciosa.
Origem/Distribuição geral: Região Mediterrânica, Macaronésia, N e E África
Distribuição em Portugal: em praticamente todo o território nacional sendo indicadas como excepção o litoral algarvio ou a faixa raiana alentejana e algarvia  (as fontes divergem na identificação das zonas de onde a espécie está ausente)


(fontes: Flora.on; Flora digital de Portugal; Arvores e Florestas de Portugal - Guia de Campo (Público, 2007) )

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